sexta-feira, 3 de julho de 2009

Os Salmos Místicos – Por Miguel Monte.

Os Salmos Místicos – Por Miguel Monte.

No último artigo divulguei uma operação de culto residencial, onde o estudante místico abençoaria o seu lugar preferido, que poderia ser inclusive o seu local de trabalho, afetando através de energias positivas emanadas todos aqueles que carecem de apoio espiritual; nisto, choveu de pedidos para que eu divulgasse algo relacionado à purificação e proteção individual; sendo assim, não profanarei os segredos por mim guardados a sete chaves, mas descobrirei o véu que encobre os Salmos Bíblicos e abrirei aos meus queridos leitores a verdade por trás dos salmos; embora muitos não enxerguem “porque não tem olhos para ver”, e muito não os entendem porque estão atolados até o pescoço em dogmatismos e fanatismos religiosos.
Os Salmos, em sua maioria, foram criados por anônimos e os mais filosóficos foram criados pelo Rei David; Pelo qual prestava reverência aos sete primeiros Salmos, que os rezavam, ou oravam, em lugares tranqüilos sempre ao meio dia, ou meia-noite, e em particular executava um culto da seguinte forma: O Nº 01, Os dois Caminhos, era lido de frente para o Oriente, o Nº 02, Deus é o seu Ungido, era orado de frente ao NORTE, o Nº 03, A certeza do Socorro, era rezado de frente para o SUL, o 05 e o 07, respectivamente, Oração contra os Inimigos e Oração de um Justo Perseguido, eram lidos de frente ao Oriente, Já o 04 e o 06, respectivamente, Exortação a Confiança em Deus e Súplica de um Justo em Provação, eram lidos no centro da sua residência, na sala, no quarto, onde postava uma mesa com três velas acesas e incensos, e, ali o Rei David meditava sempre ao meio-dia ou meia-noite, orando nestes sete salmos; Assim, se o rei iluminado fazia uso destes sagrados Salmos e desta operação, quem somos nós para duvidarmos; Faça o mesmo, desta mesma forma e veja no que dá!
Porquanto, era no Salmo 118 onde o Rei David galgava maiores resultados, pelo qual passo agora a desvendá-lo e a oferecer aos leitores o real significado místico deste sagrado Salmo, o 118; visto que, já reclamei que não acredito em partes modificadas da Bíblia, porque fora deveras alteradas por maquiadores e estelionatários históricos, mas, acredito no Livro de São João, ou Apóstolo João, ou simplesmente João e nos Salmos.
Salmo 118:
Louvai a Deus porque ele é bom; porque é eterno o seu amor;
Obviamente, o orador reconhece a força divina, e no inicio da meditação congratula-se com esta energia perfeita em harmoniosa reverência. De forma, que reconhece que o Bom e o Bem são atrativos principais para a poderosa energia de o amor durar para sempre, pela eternidade.
Diga-o a casa de Israel; é eterno o seu amor; Diga-o a casa de Aarão; é eterno o seu amor; Digam-no os fiéis de Deus; é eterno o seu amor;
Para quem não sabe, Israel quer dizer “forte contra Deus”; e Israelitas quer “dizer fortes em Deus”, Assim, no Salmo 118, o seu criador mostrou toda a força divina, inquirindo aqueles que duvidavam de tal poder: Desta forma, em todas as casas, seja de poderosos, ou maltrapilhos, Deus tem o mesmo poder de modificar o habitat utilizando as energias infundidas naqueles que se sincronizam com as suas forças divinas.
Na minha angústia clamei a Deus; Deus ouviu-me e pôs-me a salvo; Deus está comigo e nada tenho a temer; que mal me poderá fazer o homem;
Na angústia o orador clamou a Deus, já que Deus está infundido intimamente dentro de cada pessoa, de tal maneira que não foi gritando louvores a Deus que ele foi acudido, mas sim, em silêncio meditacional inserido no Salmo 118; Através do “livre-arbítrio” Deus lhe enviou certos insights inconscientemente para que o Orador pudesse se salvar em sua adversidade, Nisto, estes insights, ou “instinto” provoca-se um “escudo” que garantirá a perfeita ordem diária ao Orador.
Deus é para mim ajuda válida; verei humilhado o meu inimigo; É melhor refugiar-se em Deus, do que fiar-se no homem; É melhor refugiar-se em Deus; do que confiar nos grandes;
Eis a prova de outras adversidades vencidas, onde o Orador dá o “testemunho” do que já passara anteriormente e agora se ver em real situação de conforto diante a uma nova luta.
Todas as nações me cercaram, no nome de Deus esmagá-las-ei, Assediam-me e circundam-me, no nome de Deus esmagá-las-ei. Cercaram-me como um enxame de abelhas, consumiram-me como o fogo, os espinheiros; em nome de Deus esmagá-las-ei. Empurraram-me violentamente para cair, mas Deus é meu socorro; Deus é minha fortaleza e meu cantar, é a minha salvação; Ressoam vozes de alegria e de vitória nas tendas dos Justos;
Aqui o Orador impetra inúmeras vitórias, mas relata que só conseguiu estas vitórias porque foi merecedor, porque foi JUSTO.
A direita de Deus opera maravilhas, A direita de Deus é exaltada; A direita de Deus opera maravilhas! Não morrerei, antes viverei, para celebrar as obras de Deus; Deus castigou-me e continua a castigar-me. Mas não me entregou a morte;
Como o executor operava os trabalhos de culto com a mão direita, e o lado direito do ser - humano tem enorme significado místico, sendo assim, colhia o resultado conforme os seus esforços e atributos; embora Deus o castigasse para a sua evolução material e espiritual, porém, não há mortes, pois o seu legado perpetuará no céu e na terra, assim como é em cima é embaixo, assim como é embaixo é em cima.
Abri-me as portas da Justiça; desejo entrar para dar graças a Deus; Esta é a porta de Deus; por ela entram apenas os Justos; Dou-vos graças porque me respondestes; e fostes para mim salvação;
O orador pedia que se abrissem as portas do templo, como era naquela época conhecido pelo nome de “Justiça”, porque ali entravam apenas os que eram “justos”; ele queria louvar a Deus, porque na porta do templo de Deus só quem poderia bater eram os puros, ou os que viviam em “bons costumes”.
A pedra que os construtores rejeitaram, tornou-se pedra angular; Isto se fez por obra de Deus; e é um prodígio dos nossos olhos; Deus atuou neste dia, cantemos e alegremo-nos nele. Deus! Dai-nos a salvação; Deus! Dai-nos a vitória; Bendito seja o que vem em nome de Deus; Nós os bendizemos da casa de Deus;
O Orador era uma pedra quadrada, voltada para as forças terrenas, desta forma, nunca iria levantar vôo para o alto, para o altíssimo, então os “Falsos Profetas” sempre os rejeitaram, porque não queriam “lapidá-lo”; Apenas Deus o tornou angular, ou seja, de forma triangular, onde pudesse apontar sua cabeça para o alto e seus pés na terra; Foi “obra de Deus”, é um prodígio dos seus olhos, do “olho que tu vê”;
Deus é quem nos alumia. Ordenai os cortejos com ramos de palmeiras, até os ângulos do altar; Vós sois o meu Deus e eu quero dar-vos graças; Deus! Eu vos glorifico; Louvai a Deus porque ele é bom; porque é eterno o seu amor!
Desta forma, o Orador teve a percepção da Luz divina, e se tornou iluminado, um portador da LUZ maior; e assim levou glória do livro da natureza ao altar, que sempre foi triangular; como as forças do bem são, com os pés na terra e a cabeça no alto.
EU SOU, de Deus, Miguel Monte. EU SOU O QUE EU SOU!

miguelmonte@oguapore.com

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