quinta-feira, 5 de maio de 2011

Artigo: Mãe, a Rosa e o Amor. Por Miguel Montte.

O tempo realmente é o senhor da razão. Se anteriormente era a mulher o número 2, – Por ser Adão 01 – o número da confusão; hoje a mulher se tornou imprescindível na vida de qualquer pessoa, e, se a nossa cara-metade andrógina anda por ai; acho bom encontra - lá logo, porque dá uma canseira andar com as “erradas”, podendo estar com à certa o tempo-inteiro.
Pois bem, na história da humanidade, foram elas que derrubaram Reis, cortaram cabeças, dizimaram nações, enfim, armações das mais cruéis foram traçadas por elas, sem contar, as confusões que fazem em nossas vidas; até hoje... E nós não podemos viver sem estas confusões. Não é mesmo? Mas, estas confusões foram dissipando-se e elas foram surgindo do nada e durante os últimos dois mil anos, de confusão (02) passaram a ocupar o posto de Líder.
Hoje, cientistas já traçam teorias, das quais relatam que a mulher consegue raciocinar melhor que os homens; outros, contudo, apregoam que a inteligência emocional da mulher resolve problemas dos quais os machos não conseguiriam lidar, pela forma abrupta com que lidam com suas adversidades. No sexo, a mulher buscou seu espaço, e quando a igreja católica dizia que era proibido sentir orgasmos, onde seu dever era apenas de “procriação”; hoje, elas, porém, já nos dão aulas de um tal de ponto “G”.
Foram cinco mil anos cruéis que as mulheres enfrentaram, relegadas a própria sorte, sem direito a voz, a presença e a edificação de um ser evolutivo; Antes, sem direito a voto, hoje, Presidenta da República Federativa do Brasil – Dilma -, e já tivemos em Rondônia uma Presidenta do Tribunal de Justiça (Atual presidenta TRE-RO) – Zelite Andrade... Pois bem, são as mulheres em busca do lugar ao SOL... Se Adão foi inconseqüente buscar sua alma gêmea através de sua própria carne, pelo menos, a essência pura divina nos provou que a felicidade estar dentro da gente mesmo, mesmo em forma de uma costela.
E a mãe? A partir deste estágio, o número dois, antes relacionado à confusão, passa agora a ser a fonte exclusiva onde une o material com o espiritual: A dualidade. Neste enfoque, o amor materno edifica um outro ser, e não existe peremptoriamente algo mais puro e sóbrio e caloroso que o amor materno: É mágico. Filhos batem em mães... Elas perdoam... Maridos batem em esposas... Elas perdoam... Assim, não consigo decifrar a fonte de onde resulta tanto amor, para doar e nunca faltar, e quando precisar, a Mãe está sempre lá para dar mais amor... Nesta dualidade, matéria e espírito, a providência divina determina mais regalias as Mães que a qualquer outro ser.
Ainda não compreendo porque as mulheres tanto sofrem nas regiões subdesenvolvidas deste planeta; ainda, no nosso nordeste brasileiro, e até mesmo em Rondônia; violência, estupro, segregação... Como se com elas fossem diferente o grau de evolução, do qual seriam a base de ferro e a fogo... Quiçá: Filhas de Jó.
Assim, admito, do alto machismo que reina nestas veias paraibanas, que tem Mãe que vale por mais de 10.000 homens. Existem Homens que não valem uma Mãe... Por tudo mais que falaram e por tudo mais que irão dizer... Seria redundante falar sobre as mulheres em seu grau evolutivo atual, e mais, estamos em nova era: onde o amor de mãe é como uma rosa que desabrocha... Inesquecível, imprescindível, uno, potente... Reafirmo que Mãe é a coisa mais sagrada que Deus possa idealizar... Mãe é 10... É Uno... É a Rosa... É a Cruz... É a personificação do amor divino... Feliz dias das mães a todas minhas leitoras... (E a você em especial, meu cabelo “cor-de-ouro”, futura Mamãe!)

eluscohens@oguapore.com.br

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