quinta-feira, 18 de junho de 2009

COLUNA MÍSTICA: Harmonizar-se com pessoas que nos fazem bem! Por Miguel Monte

COLUNA MÍSTICA: Harmonizar-se com pessoas que nos fazem bem! Por Miguel Monte

Existem pessoas que são uma verdadeira “lamparina” ambulante. Algumas vezes não têm instrução escolar, ou mesmo nasceram em berço de ouro; na verdade, elas carregam dentro de si uma chama viva que ao falar, gesticular, ou mesmo o seu contato físico nos remetem ao estado total de tranqüilidade.
Pergunto ao leitor: Você conhece alguém assim? Alguém que lhe dê paz apenas por estar ao seu lado? Pois bem. Antes de adentrar ao teorema da questão, vou comentar a respeito de uma costureira que conheço, não comentarei o seu nome, pois ela não gosta de badalações. E de outra forma, vive uma vida regada de riquezas espirituais das quais ela mesma a conquistou.
Conheci a ilustre costureira no ano de 1989 e durante todos estes anos mantemos sempre contatos amigáveis e fraternos. Neste ínterim, presenciei tornar-se avó e amiga dos filhos e netos. Conselheira naquelas horas mais febris e sempre sem perder a austeridade da calma iluminada. Esta pessoa não tem tanta instrução educacional, mas dá de dez a zero em homens “letrados” no quesito filosofia de vida. De costura em costura ela criou os filhos; e ajudou como ajuda diversos netos e parentes. O importante não são as roupas que se levam em sua casa para o famoso “concerto”, (Conserto com “c” proposital), o importante são as horas que se passam ao seu lado, esperando as roupas ficarem prontas, enquanto se mantém um “dedo de prosa”.
Por diversas vezes utilizei frases que seriam um perfeito “envenenamento mental” para lhe “tirar do sério”. Sem contar as coisas horríveis que “inventava” de alguém, apenas para constatar-lhes as reações. Por fim, sempre ouvia: “Meeeuuu Deeeuuussss, esta pessoa precisa de Jesus no coração. Nunca ouvi uma frase desta nobre costureira falar mal de alguém, quem quer que seja! Pois bem, Evangélica porque crer no evangelho e católica porque consome prosopopéia da Igreja do papa. Assim, ao orar, ou rezar, esta pessoa chegou ao ápice da meditação e atingiu o “nirvana”, ao ponto, de praticarmos a vibroturgia ao seu lado, e sugarmos tanta energia latente que emana do seu corpo material para que possamos nos sentir bem. Vibroturgia? Nirvana? O texto não era evangélico ou católico? Pois bem!!!
A vibroturgia é uma ciência muita antiga, que remonta aos Vedas-Hindús, Egípcios, Magos da Caldéia, Sumérios, Celtas-Druidas e outros povos da Antigüidade. É a ciência que consiste na "leitura" das ações gravadas nos registros "akhasicos". Akhasa, é um fluido universal onde, todas as coisas que acontecem no Cosmo ficam-lhe nele registradas. O momento em que cai um fio de nosso cabelo, ou uma folha de uma árvore; o rastejar de um verme pelo solo; um animal que nasce nas mais remotas regiões da Terra; uma criança que surge no nosso planeta; a morte de um planeta; o Nascimento de uma estrela; a "morte" de um Universo para o surgimento de outro, o que na tradição hinduísta seria um "Manvantara"; tudo isso, e muito mais, são episódios que ficam registrados na "fina tessitura da malha do Ákhasa".
A vibroturgia ou psicometria é a faculdade que algumas pessoas possuem de, justamente "ler" o que ficou gravado nestes registros. Geralmente as pessoas com tal aptidão conseguem perceber estes registros através de sua apurada intuição ou com o auxílio das mãos. Seguram, por exemplo, uma pedra e são capazes de "ver" ou "sentir" o que aconteceu com a mesma. As pessoas que possuem uma sensibilidade hiper-apurada conseguem, até mesmo, sentir o cheiro do que estava por perto no momento de tal ocasião ou "ouvir" os sons que circundavam tal objeto. Enfim, os seus cinco sentidos também são atingidos por tal fenômeno. Já foi registrado o caso de um homem que conseguiu ver, ao tocar uma pedra, os acontecimentos que ocorreram com a mesma num passado que remontava à Era do Gelo!
O mais comum das vezes, ouve-se dizer nos meios de comunicação ou, até mesmo, nos "causos" contados pelos "caboclos" ou por "benzedeiras", nos confins do país, de pessoas que podem, com um pedaço de roupa de alguém desaparecido, verificar o que ocorreu com tal vítima no momento em que desapareceu. Trata-se, enfim, da Vibroturgia ou Psicometria, atuando em homens comuns do nosso dia-a-dia.
A vibroturgia num grosso modo de se dizer; trata-se de um estudo das vibrações recebidas e emanadas por um objeto. O ser humano também vibra, e essa vibração produz um halo luminoso conhecido como aura. Mas não é só isso, o pensamento também flui como uma vibração, e quando é captado por outra pessoa, temos a telepatia. Mas quando é captado por um objeto, ele fica impregnado com as impressões dessa pessoa. Se formos sensíveis o bastante podemos através de objetos sentir impressões de pessoas que tiveram um contato razoável a ele. Quem não já sentiu uma sensação de bem ou mal estar ao entrar num recinto no qual nunca tínhamos visto? Num hospital, por exemplo? Acredito que até a mais insensível das pessoas sente o clima pesado de um hospital, pois o sofrimento de muitos pacientes captados pelas paredes e mobílias é demasiadamente grande. Mas não existe somente o lado negativo, dentro de um templo, igreja ou casa de um amigo agradável, por exemplo, o bem estar pode ser indescritível.
Assim sendo, poderemos tomar como exemplo o nosso dia-a-dia; existem pessoas que nos jogam energias poderosas, tanto boas, quanto más, e, dependendo da receptividade, poderemos ser o poço onde esta pessoa depositará todos os seus malefícios ou benfeitorias. Mas há uma questão que deveremos levar em conta; quando uma pessoa joga pensamentos negativos e infernais pra gente, temos a tendência, até diria: “Jurássica”, de cruzarmos os braços quando esta pessoa fala, gesticula ou mesmo pensa; estudiosos afirmam que esta é uma atitude natural do corpo para debelar esta força negativa. Eu, particularmente enfrento situações dantescas no meu dia-a-dia e assim, desenvolvi não sei como, e nem sei de onde aprendi isto, a cruzar os dedos indicador e médio em determinadas situações.
Pode-se ser “tic-nervoso”, mas todas as vezes que alguém me interpela negativamente, ou em qualquer adversidade do meu dia a dia, simplesmente, cruzo os dedos, indicador e médio. Li certo livro, escrito por um monge do Nepal, que estes dois dedos têm energias múltiplas, pois fazem parte de certos centros psíquicos do nosso corpo. Pelo sim, pelo não, comecei a utilizar esta tática, e mesmo do alto do meu ceticismo, vi que dava certo. As pessoas quando me vinham colocar todo o seu veneno verbal ou forças mentais negativas, bastava cruzar os dedos: indicador e médio, disfarçadamente, e como um passe de mágica a pessoa sumia da minha frente. De outra forma, quando a pessoa que está ao nosso lado é benevolente o bastante para nos transmitir um momento de fraternidade, harmonia, paz e amor, com certeza; basta ficarmos receptivos, pois o homem é um imã; atrai o que ele quer; o que ele pensa... Ou faz...
Obs.: As fontes para este texto foram pesquisadas na internet. Portanto, de domínio público.

Nenhum comentário:

Postar um comentário