quinta-feira, 18 de junho de 2009

Um castelo de Areia. Por Miguel Monte

Um castelo de Areia. Por Miguel Monte


O articulista paraibano José Nêumanne Pinto argumentou hoje cedo que as operações da Polícia Federal muitas vezes são denominadas de Castelo de Areia, pois são facilmente demolidas pelas intervenções de bons advogados, da estirpe do nosso Orestes Muniz; Tanto é voraz o pensamento de Pinto que a PF está tendo uma dor de cabeça danada frente ao batalhão jurídico que articula a defesa de Daniel Dantas, um dos homens mais ricos do Brasil; Outro que caiu na malha fina da PF e se saiu bem, foi o bilionário brasileiro Eike Batista; este, por sua vez, teve sua imagem pouca arranhada.
Então, a PF (Como qualquer outra polícia) ganha fácil dos três P´s: Preto, Puta e Pobre, porque quando encara bancas de advogados renomados no país, o tiro sai pela culatra, fica então registradas as ações da PF através dos espetáculos cinematográficos registrados pelas lentes da mídia; fato, agora combatido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), onde não se pode usar algemas em pessoas que não ofereçam resistências à prisão, dentre outras; Contudo, ainda se nota “furos de reportagens” onde a imprensa é informada das ações da PF; mas quem informou a imprensa? Não se sabe; não se viu?
É fato inconteste, que segundo as leis da Física, e da gravidade, (adicionada ao Marketing) tudo que sobe tem que descer, obrigatoriamente! Quando os publicitários iniciam as operações de marketing em determinados “Produtos” sabe que haverá índices elevados de ascensão, maturação e saturação, ou estagnação. Isto quer dizer que a PF entrou em um reduto que seus especialistas não entendem (a não ser que tenha algum marqueteiro no meio da PF, coisa que eu desconheça), o reduto do Marketing, pois se os peritos, policiais, delegados da PF e etc. são treinados para combater o crime organizado, padecem agora na luta corporal entre a entidade e o marketing; nota-se os marqueteiros de Dantas utilizando suas “ferramentas” contra a PF, e está se rebolando como pode.
Se tudo que sobe, tem que descer, segundo a lei da gravidade, e até mesmo pela evocação da lei da ação e reação, que rege o universo, a imagem da PF já começa a deteriorar-se a partir da análise das ações realizadas, e filmadas, via a contabilidade da finalização dos seus processos, quando o cidadão comum, aquele! Que come jabá, farinha e feijão com arroz, se perguntar: “Mas, pro mode aquele moço só pegou este tanto de cadeia? E o Zezinho, que roubou uma goiabada pegou três ano?”
Então, me pergunto: “Até aonde vai este Castelo de Areia?” até o final do governo Lula? E depois vai servir ao Serra? E perseguir os petistas? De outra forma, porque a PF não investiga os empréstimos liberados pelo BNDES aos grandes conglomerados de comunicação do Brasil? Medo? Continuo com a tese dos três P´s.
Longe de ter medo de promotores de justiça, ou de policiais federais, estaduais ou municipais, eu os tenho como respeito, como respeito a todo e qualquer funcionário público; mas, em alguns momentos na vida, onde as pessoas são submetidas a vexames públicos pelo fato de armações de adversários, eu lhes asseguro que não adianta ficar irado, pois neste momento, desta adversidade, inclusive como agüentam agora os diretores da Camargo Correa, basta, evocar a Justiça de Deus, e seus anjos, e se confrontar com ela: “Se eu devo, eu pago; Se eu não Devo, quero neste exato momento que se inicie o pior dos castigos para os meus inimigos!”. Lógico, se você for uma pessoa onde tenha contato direto com Deus, em “um” só pensamento, a coisa funciona e rápido.
Assim, tenho como exemplo na história quando Martinez Pasqually foi roubado pelos seus sócios e perseguido pela inquisição: Todos, absolutamente todos os inimigos, morreram de Câncer, peste bubônica ou doenças congêneres. Simplesmente; ele pediu a proteção divina, dos anjos e de Deus. Está feito.
Ontem, o Jornal OGUAPORÉ publicou uma matéria alusiva as supostas novas operações da PF contra os poderes de Rondônia; furo de reportagem que supostamente vazou de lá de dentro; Por outro lado, há de se dá crédito a PF quando esta fica irada ao assistir na televisão, um cheque fictício de R$ 60 milhões de reais, sendo repassado ao Governo Estadual, pela Assembléia Legislativa de Rondônia, cheque este, e numerário, que nunca existiu em espécime, a não ser pela cabeça da propaganda enganosa que a redigiu.
Neste fato, a PF está com a razão, porque o “caboclo”, comendo farinha seca com rapadura, assistindo a TV e vendo a propaganda da Assembléia diz: “Oia, que cabra honesto, poupou o dinheiro e devolveu pra noz!” Arre égua!!! Digo eu!!!
Já dizia seu Ramiro, meu velho pai: “O mau do inteligente é pensar que todo mundo é burro! Vou ficando por aqui que já é hora de edificar o meu castelo, não de areia, pois tenho guardado muitas pedras, das muitas que me jogaram!!! Fiquem em paz profunda, sob os auspícios das forças divinas. Inté!!!
Miguel Monte.

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