quinta-feira, 18 de junho de 2009

Coluna Mística: Quem com ferro fere, com ferro será ferido. A lei da ação e reação. Por Miguel Monte.

Coluna Mística: Quem com ferro fere, com ferro será ferido. A lei da ação e reação. Por Miguel Monte.

Diversos adágios fazem parte de nossas vidas e alguns caem como luva em algumas atitudes que praticamos. Os adágios são encontrados liturgicamente em diversos livros sagrados, como o alcorão, a bíblia e manuscritos egípcios; Contudo, nada é mais sábio que os teoremas ligados direto e indiretamente a Isaac Newton, quando formulou a sua terceira lei, da ação e reação: “Toda a ação promove uma reação de mesma intensidade, mesma direção, e de sentido contrário”. Então, segundo Newton, se esta lei rege a todos os corpos do universo, e somos corpos deste mesmo universo, então nossas ações promovem reações.
Esta tese foi diversificada regionalmente a cada cidadão terrestre, então surgiu: Quem com ferro fere, com ferro será ferido, aqui se faz, aqui se paga, dentre outras, contudo, na verdade, todas nos remetem ao mesmo significado filosófico da questão: do crédito e do débito cármico... Se computarmos da hora do nosso nascimento até os dias atuais o quanto de realizações benéficas e realizações maléficas edificamos no nosso cotidiano, o resultado será um crédito, ou um débito, que no decorrer de nossas vidas, iremos colher, com certeza, o que plantamos. Com isto, somos cientes, que se plantamos espinhos, não podemos colher apenas flores, os espinhos sempre virão acompanhados de muito infortúnio.
Fiz questão de voltar a este tema na forma de artigo, já que, diversos leitores me obrigaram ao intento, pois, estamos em uma corrida eleitoral disputadíssima na capital de Rondônia e tanto quanto as demais capitais do Brasil, nada então mais “cabível”; os ânimos se acirram, pois está em jogo: poder, orgulho, dinheiro, status e outras qualidades que o mundo capitalista inventara para consumistas exacerbados; E ações variam das mais sórdidas as mais baixas possíveis, dentre as quais: fazer com que o índice de rejeição ao concorrente suba a índices faraônicos, e, para isto, se utilizam diversas ferramentas do marketing de guerra, podendo, utilizar efeitos em montagens de fotos comprometedoras, declaração de ex-amantes, cópias de cheques sem fundos, processos judiciais, promessas de campanhas não cumpridas, etc...
Quem tem a oportunidade de assistir atualmente os intervalos comerciais das emissoras televisivas dos E.U.A, vai perceber o quanto é baixo a campanha presidencial dos “states”; basta saber, a título de ilustração, que o Obama veicula em vt´s de 30” que a vice do seu concorrente, o McCain, já traiu o marido e a sua filha, uma adolescente de 17 anos, está grávida; Mas não pára por ai; McCain afirma que Obama, por ser negro, é a personificação do demônio na terra e o anticristo está querendo dominar o mundo através da presidência dos E.U.A... Quer saber o pior? Lá não tem direito de resposta pelo TSE de lá, a coisa fica desandada mesmo.
Sem leis humanas rápidas, as leis da natureza entram em ação! E através da ação e reação, faz com que a balança do crédito e do débito seja inserida neste contexto; pois bem, quem deve mais: Obama? ou McCain? Só o universo é quem vai dizer, e, nós, como humildes telespectadores ficamos assistindo a degradação de alguns e o sucesso dos justos. Particularmente já errei muito na vida, e, espero não mais errar, mas, todas as vezes que errei, os “castigos” que a mãe natureza me enviou foram muito poucos em comparação aos que merecia, até que, certo dia, analisei a balança do meu crédito e do meu débito, e percebi que o meu crédito lançado na contabilidade da vida era enormemente superior ao meu débito, e porque não dizer: Débito cármico. Porquanto, só posso agradecer a Deus por ter tido a oportunidade de evoluir em um mundo tão adverso e com uma gama enorme de experiências laboratoriais encarnados em seres humanos, tais como eu, passiveis de erros e acertos.
Como estamos decifrando o enigma em tese da ação e reação em campanha política, vamos sair dos “States” e voltar a Porto Velho, Rondônia, e perguntar: Até aonde vai a ambição humana pelo poder? Principalmente perguntando aos marqueteiros, que são as mentes diabólicas das campanhas políticas, pois geralmente, as “armações” bombardeadas aos inimigos partem das suas mentes; Qual o débito que está se conquistando para si ao deteriorar a imagem de um adversário? Qual o débito que se está conquistando, quando se mente a um juiz eleitoral, para aniquilar um inimigo político? Por fim, este artigo, tem apenas a incumbência de refletirmos um pouco sobre a terceira lei de Isaac Newton, - um fervoroso Rosacruz - da ação e reação.
Portanto, como analisamos hoje, as palavras ditas neste artigo foram simples, sem a velha parafernália de fontes ou prosopopéias afins; O interesse é apenas analisarmos as nossas vidas pelo ângulo do bem e do mal; pelo ângulo do crédito e do débito; Por fim, vamos analisar os candidatos a prefeito de Porto Velho, ou mesmo de outras cidades, e vamos analisar no decorrer dos próximos cinco anos, o que eles ganharão da vida, se créditos, ou débitos...
Miguel Monte é Jornalista/Publicitário - MTB: 116/758-RO - miguelmonte@oguapore.com

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