quinta-feira, 18 de junho de 2009

Coluna MísticaVendendo a palavra sagrada – Por Miguel Monte.

Coluna MísticaVendendo a palavra sagrada – Por Miguel Monte.

O termo chulo “vender” foi propositadamente inserido neste artigo, pois acredito que homens e mulheres de sucesso sempre estão vendendo algo, ou suas imagens de competentes, afáveis... ou os serviços ou os produtos de suas áreas profissionais, ou até mesmo, vendendo as suas ideologias de vidas a outros que possam comprá-las; Pode-se trocar o termo vender por ofertar, por divulgar... Pode-se trocar o termo comprar por adquirir... Enfim... Daí que se assemelha ao título deste artigo: “Vendendo a palavra sagrada”, e, explorando este nicho, eis de questionar ao leitor, se já vendeu a palavra sagrada no dia de hoje a alguém? Subtende-se como palavra sagrada àquelas tidas pelo caro leitor como santificadas; expressas por pessoas iluminadas por Deus, ou até mesmo pelo próprio Deus, e que pairaram em suas mãos de forma que continuadamente pudessem ser expostas ao seu ciclo social... No objetivo claro de resgatar alguém da obscuridade.
Eis que ainda jovem me deparei com o livro de Og Mandino, O maior Vendedor do Mundo, que contava a história de Hafid, que tal como seu pai adotivo Pathros, queria ser o maior vendedor do mundo e assim foi posto a prova.
Pathros entregou a Hafid uma túnica de sua fabricação, com sua logomarca impressa, uma estrela bordada de cinco pontas, e Hafid tinha como tarefa ir à cidade de Belém, - uma cidade muito pobre - vender a túnica em quatro dias, e assim, conseguir o maior preço possível pela dita túnica. Hafid então partiu para Belém desanimado em seu burro, e ao chegar à cidade oferece a túnica aos transeuntes sem conquistar sucesso para o intento. Já no último dia da missão, Hafid vai dormir em uma gruta atrás de onde fazia suas refeições e ali descobre que um casal está na gruta com uma criança em uma manjedoura; Hafid não pensa duas vezes e vai até o seu burro pega a túnica vermelha e cobre a criança recém-nascida. O casal agradecido e perplexo por ter ganhado uma cara túnica da qual cobre seu filho e agradece ao rapaz, enquanto este monta em seu burro e dá a partida para o encontro com seu pai Pathros.
Ao chegar Hafid conta envergonhado ao seu pai, que falhou em sua missão de ser o maior vendedor do mundo, pois, ao invés de vender pelo maior preço a túnica, a doou para cobrir uma criança recém-nascida que tremia de frio em uma manjedoura. Pathros afirmou para Hafid que ele não tinha falhado e a partir daquele dia seria o seu sucessor, como o maior vendedor do mundo, e ali receberia os dez pergaminhos que jaziam em um baú. Dentro deste baú, Hafid encontrou o segredo para se tornar bem sucedido: Amor a si e aos outros, colocar um tijolo de cada vez, retirar palavras do seu vocábulo como, desistir, fracasso, etc... Persistir, ignorar obstáculos, um novo dia será sempre melhor que os anteriores, Eu sou o maior milagre da natureza, não existe ninguém igual a mim, eu vencerei... (Estas eram as palavras de incentivo que estavam no Baú) Assim foi feito, Hafid levou a risca estes ensinamentos e se tornou rico, além de ser o maior vendedor do mundo.
Quando pressentiu que um novo maior vendedor do mundo estava por aparecer e lhe suceder, Hafid doou toda sua fortuna, ficando apenas com um pouco para o seu sustento; Certo dia, um homem maltrapilho apareceu no palácio de Hafid querendo lhe falar com urgência; este homem trazia uma túnica vermelha manchada de sangue com uma estrela bordada, (era a mesma túnica que ele – Hafid- cobriu uma criança na manjedoura) e dizia que a túnica era do messias, Jesus, o cristo, e que ele pediu para entregar-lhe; Hafid emocionado segurou a túnica em suas mãos e pediu para que o homem contasse toda a história da vida de Jesus... O homem contou que Jesus tinha nascido em uma gruta, daí Hafid logo entendeu que teria que passar para aquele maltrapilho os ensinamentos do maior vendedor do mundo para que ele pudesse vender a palavra sagrada.
Este livro de auto-ajuda de Og Mandino, não só vendeu 50 milhões de exemplares em todo o mundo, como vem se mantendo na lista dos mais vendidos de toda a história editorial universal; Além, de influenciar executivos de todos os ramos profissionais, fazendo com que eles ofereçam as palavras sagradas àqueles que mais precisam delas. Para nós, publicitários e jornalistas, que como eu há mais de 20 anos labutam nas profissões criadas a fazerem o bem, chega a um momento da vida, que nos deparamos com aquela túnica que deixamos a alguém em um passado remoto, e que, a vida, que funciona como um círculo em voltas de 360º nos oferece a oportunidade através dos nossos talentos de levar luz àqueles que mais precisam, utilizando assim, quaisquer que sejam as ferramentas, a exemplo da bíblia sagrada, do alcorão, do livro dos mórmons, do livro dos adventistas, da liturgia rosacruz ou maçônica, ou mesmo dos fundamentos da igreja católica e dos evangélicos, ou mesmo do candomblé, visto, pois, que a de ser utilizada até mesmo a compreensão de cada um a respeito da palavra sagrada.
Notoriamente, conheço cidadãos que fazem serviços voluntários no intuito de ajudar idosos, e mesmo assim, eles não perdem seus status quo; conheço médicos que fazem serviços voluntários, dentre outros, mas, são poucos publicitários e jornalistas que fazem serviços voluntários, apesar de militarem em profissões com exímia penetração de massa. Porquanto, conclamo a todos os jornalistas e publicitários de Rondônia que adotem filantropicamente uma causa, podendo ser, um lar de idosos, uma creche, um bairro, uma rua, uma família, uma criança, e deste tema, através dos seus talentos de comunicação, consigam mudar a vida destas pessoas, atesto! Sem sombras de dúvidas que o “retorno” voltará em menos de 72 horas; na forma que as forças cósmicas decidir... Já imaginou se você desse a sua túnica a uma criança hoje?

Miguel Monte é publicitário/Jornalista – E-mail: miguelmonte@oguapore.com

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